sábado, 23 de outubro de 2010

Biografia : TWA

TWA – “Third World Answer”, formado por Jorginho (1ºG), Lord G aka Itália & DJ Kronic. Um dos maiores grupos de Hip-Hop em Portugal de sempre.De toda a união que há entre eles, pelo menos no que criavam/mostravam na altura, faziam-me imaginar a criação de uma “Click” gigantesca ao estilo de Mafia K1 Fry, porque seria uma loucura de se ver!
O clássico de hoje, é dos temas mais introspectivos que já ouvi em Portugal, extraído do álbum “Miraflor”, o disco de estreia deste grupo, que a meu ver, é um clássico!
Embora o álbum tenha muito de crioulo, língua que não domino nem percebo na totalidade, aquelas palavras que são parecidas às portuguesas, são suficientes para nos deixar agarrados ao disco.
Lembro-me que na altura que este álbum saiu, comprei-o na KingSize, estava em pulgas para ouvir o que o Kronic tinha feito em termos de instrumentais e scratchs e o 1ºG e o Lord G em rimas, flows, etc… Este tema, em particular, marcou muita gente, cheguei a ler em entrevistas de malta que não tinha muito a ver com a sonoridade dos TWA, a dizerem que estavam viciados no tema “Miraflor”.
O Kronic fez um excelente trabalho neste álbum, nunca lhe perguntei, mas provavelmente deve ser a jóia da coroa dele, como o Portfólio é para mim, independentemente de ser um disco amado ou não, foram discos que nos deram muito prazer em criar e que de certa forma, catapultaram o nome de produtor para outros projectos.
Miraflor” é sem dúvida, dos meus beats favoritos do Kronic e a forma com o 1ºG e o Lord G caiem nele, está no ponto. Há beats em que nós dizemos “Desperdiçaram um beat ao produtor”, neste caso, esta música estava destinada a ser com aquele beat, aquele tom, aquele feeling para dar aquele clássico que é!
Mais tarde passou na rádio Francesa, onde podemos ouvir um pouco disso no “Projecto Inoxidável 2” do Kronic, no tema do 1ºG. De certeza que foi uma honra e um orgulho enorme terem a música deles a passarem noutro país sem ser o nosso, especialmente para o Kronic, ter música dele a passar no seu país natal, para mim… foi um orgulho enorme, como se eu tivesse a dizer “Oiçam lá isso!! Também temos boa música!”

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